A História de duas vidas

Ouve um dia em que te ouvi lá bem ao longe, não sabia o que poderia esperar de ti, já das outras vezes que tínhamos falado, eu não sabia nada de ti, mas naquele dia foi tudo diferente!
Na minha ignorância, alguém pensava que amavas, era mais um de muitos, mas afinal não e aquilo que eu sentia que me ligava a ti de facto era verdade! Esteve sempre presente, só não entendo porque nunca lhe dei valor! O que é certo é que desta vez dei!
Falamos dois dias, até que tu fizeste o que por outras palavras prometias, e digo-te ainda bem que o fizeste, porque eu já não aguentava mais, já me sentia demasiado preso a uma vida que para mim não queria! A nossa música diz, "és a minha liberdade", de entre muitas coisas, tu foste nesta a minha "primeira" liberdade!
Mais um dia passado, o dia em que te mandei a primeira mensagem, não me recordo muito bem o que te disse, mas sei que pelo menos o que queria que tivesses te dei, o meu número de telemóvel, uma coisa tão banal, mas que eu com medo de errar, nem to dei, mas pelo menos essa certeza já tinha, o meu número já tinhas!
De simples conversas, começamos a falar diariamente, até que chegou a um ponto em que quase de minuto a minuto mensagens trocamos, em que nos começamos a sentir presos um ao outro, sem de nada sabermos (não sabíamos o que iríamos ser hoje), sem nada percebermos, fomos nos envolvendo, embora eu já te tivesse dito que por ti estava apaixonado, de ti nada sabia em relação a isso, mas sentia sim, tu a prenderes-te ao meu mundo e eu mais ligado e preso ao teu mundo me sentia!
Depois de muitas promessas, a hora chegou, sem percebermos muito bem, decidimos dar o passo em frente, aquele passo em que estou cara a cara contigo!
Lá surgiu esse dia, depois de até me perder, pela primeira vez para ti olhei, e sorri, um sorriso envergonhado, tal qual esperava, mas posso-te dizer que mal te olhei o meu amor por ti nasceu, nasceu de tal maneira que eu mal cheguei a tua beira, até me engasguei. Tu sorris-te, riste-te da minha parvoíce, chamaste-me "menino da aldeia", que até o sou diga-se! Caminhamos algum tempo, sem destino ou se calhar até o tínhamos, também não interessa, sei que nos sentamos em duas cadeiras posicionadas frente a frente, tu pegas-te no teu caderno, naquele onde escreves-te por longas horas matérias sem fim. Fui-te roubar o lápis, só para na tua mão poder tocar, aquela mão sedosa, aquele toque que nunca mais vou esquecer, para escrever o meu nome. Não sei porque é que o fiz, sei que amei aquele momento, só pelo simples facto que me olhaste, sorris-te e disseste: "Gosto Muito da tua letra". A partir daquele momento deixou de ser uma simples letra, passou a ser a nossa letra, a letra da nossa vida, aquela que escrevemos diariamente.


(Continua... Não percam as cenas do próximo episódio porque eu e a Patrícia também não, quer dizer, se calhar até perdemos porque temos muito mais do que fazer :º )

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